O presidente do Paraguai, Santiago Peña, assinou na quinta-feira (31) o Decreto nº 4857, que reconhece o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas internacionais.
A medida foi tomada dias após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, onde mais de 130 suspeitos ligados ao Comando Vermelho morreram durante confrontos com forças de segurança brasileiras. O governo paraguaio reforçou que a decisão integra uma política de Estado voltada à defesa da democracia, do Estado de direito e da soberania nacional.
Com o novo decreto, o Paraguai pretende endurecer o combate ao crime organizado e fortalecer a cooperação internacional em segurança e justiça. A classificação de grupos como terroristas permite penas mais severas e maior articulação com outros países para capturar líderes e integrantes das facções.
Segundo as autoridades paraguaias, tanto o PCC quanto o Comando Vermelho mantêm forte presença na faixa de fronteira entre Paraguai e Brasil, com atuação em tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro. O governo também determinou o reforço nos controles de fronteira, especialmente na região da Tríplice Fronteira, para impedir o ingresso de criminosos.
O decreto cita ainda organizações anteriormente classificadas como terroristas pelo Paraguai, entre elas o Hezbollah, a Irmandade Muçulmana, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) e o Cartel de los Soles, todas associadas a atividades de narcotráfico e financiamento ilícito.
De acordo com o governo, a decisão de Peña “reafirma o compromisso do país com a segurança regional e o enfrentamento às organizações que ameaçam a estabilidade e a ordem pública”.
Fonte – Catve
 
								
			

 
	  				 
							 
							 
							 
							 
							
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