A Administração Municipal de Itaipulândia, por meio da Secretaria de Saúde e da Vigilância Ambiental, divulgou os resultados do monitoramento de ovitrampas referentes à Semana Epidemiológica 41, realizada entre 6 e 14 de outubro. As armadilhas são utilizadas para medir a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.
Nos primeiros dias do levantamento, entre 6 e 10 de outubro, foram instaladas 134 armadilhas em diferentes localidades do município. Nesse período, foram contabilizados 41 ovos, resultando em um Índice de Positividade (IPO) de apenas 2%, o que indicava baixa presença do mosquito. Os bairros com registros foram Jardim Floresta, Jardim Curitibano e São José do Itavó.
Entretanto, entre 10 e 14 de outubro, o cenário mudou de forma significativa. Mantendo o mesmo número de armadilhas, o total de ovos coletados subiu para 530, elevando o IPO geral para 17%. As localidades com maior índice de infestação foram Jardim Floresta, Centro, Jacutinga, Jardim Ipê, Caramuru e Belo Horizonte.
Outras regiões, como Jardim Curitibano, São José do Itavó e Santa Inês, apresentaram índices menores, variando entre 5% e 9%.
A Vigilância Ambiental reforça a importância da participação da população nas ações de prevenção, eliminando criadouros e mantendo quintais limpos. Pequenos recipientes, vasos, ralos e calhas são locais propícios para a postura dos ovos do Aedes aegypti.
De acordo com a equipe da Vigilância em Saúde, os dados das ovitrampas servem como ferramenta de alerta e planejamento das ações de controle, permitindo identificar as áreas com maior risco de infestação. Diante do aumento registrado, o município intensificará as visitas domiciliares nos bairros com maiores índices de positividade.
“Mesmo com a redução inicial, o aumento repentino mostra que o mosquito ainda está circulando. Precisamos manter a atenção e eliminar qualquer foco de água parada”, destacou a equipe técnica da Vigilância Ambiental.
Fonte – Correio do Lago
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