Roubos de cargas: funcionários de rastreadoras cobravam propina de até R$ 50 mil para liberar caminhões localizados, diz PF

A operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (30), em cinco estados revelou que funcionários de empresas de rastreamento cobravam até R$ 50 mil para permitir que criminosos ficassem com caminhões roubados após a localização.

Ao todo, 35 mandados de prisão e 49 de busca e apreensão foram expedidos. A investigação foi conduzida pelo grupo especializado em repressão a crimes de roubo de cargas e caminhões da PF em Campinas (SP), em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

“Além disso, temos grandes empresas, com renome no mercado, utilizando-se do mercado ilícito ou intermediando peças para os seus clientes. Então, nós temos o próprio mercado de transporte, de logística, alimentando o crime de roubo de cargas e caminhões”, detalhou o delegado-chefe da PF em Campinas, Edson Geraldo de Souza.

Segundo o delegado-chefe, um dos presos na operação é o proprietário de uma empresa de rastreamento de veículos. “A recuperadora, a rastreadora, a empresa de monitoramento que deveria contribuir com a segurança pública em relação à redução era, na verdade, quem vendia as informações”, destacou.

Fonte – G1

Márcio de Souza

Autor e editor responsável pelo site Paraná e Notícia. Com um compromisso inabalável com o jornalismo sério e a informação relevante, Márcio se dedica a cobrir os principais fatos do Paraná, como Política, Plantão Policial, Esportes e Notícias do Oeste Paranaense, garantindo informação relevante e atualizada.

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