Ratinho Júnior (PSD) no Paraná e no plano nacional, PT e PDT divergem sobre a escolha da candidatura que será o contraponto ao sucessor do governador e ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR) na disputa paranaense e podem não estar no mesmo palanque em 2026. De um lado, o deputado estadual Requião Filho tem se colocado como pré-candidato ao governo, após trocar o PT pelo PDT. Do outro, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia apoiar o ex-deputado estadual Enio Verri (PT), diretor da Itaipu Binacional e aliado da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).
O atrito na esquerda foi exposto pela divulgação da pesquisa Genial/Quaest do mês passado, que testou o nome de Verri como representante do campo e deixou de fora Requião Filho. A ausência do deputado estadual na lista de opções motivou o envio de um ofício ao instituto assinado pelo presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi. No documento, Lupi reafirma a pré-candidatura de Requião Filho e diz que a pesquisa gera uma “distorção no diagnóstico do atual cenário eleitoral e, consequentemente, na avaliação dos eleitores paranaenses”. Em nota, a Quaest informou que o nome do deputado será incluído na lista do próximo levantamento.
No início do ano, Requião Filho seguiu o caminho do pai, o ex-governador Roberto Requião, e saiu do PT, após ser autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) a deixar a sigla fora da janela partidária sem perder o mandato. Segundo o deputado, a escolha foi motivada por divergências com o comando nacional.
Na troca para o PDT, Requião Filho foi escolhido para o comando do diretório estadual e tem articulado sua candidatura. Na disputa, vê como principal adversário Sergio Moro, que lidera a corrida, segundo a pesquisa Genial/Quaest e outros levantamentos.
Fonte – G1

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